quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

GRAÇA ou NEM DE GRAÇA?

Original
 Embora várias pessoas critiquem a falta de novidade em muitas capas e projetos visuais que a MK Music produz, eles sempre se mantém irredutíveis em sua postura ao produzir os tais graphic projects!

Um álibi poderoso é o fato que a cantora Fernanda Brum deixou de lado a tutoria da "MK" sobre os seus projetos visuais e adotou a venerada entre os gospels e estereotipada por seus fãs -  Quartel Design, o que mostra que há um pensamento de evolução, A QUAL ocorreu em muito pouco tempo.

BY Guto Quintanilha
Talvez a MK se sinta confiante o suficiente para não se preocupar tanto com a produção gráfica de algumas cantoras, por simplesmente terem ciência de que se os Cds forem lançados sem capa, venderiam como água no deserto da mesma forma, porque existe uma coisa poderosa  chamada NOME NO MERCADO! 

A capa "Graça" da cantora Aline Barros está bem centralizada (até de mais), a cantora está bem produzida, tratada, mas ao analisar o ensaio de fotos na internet percebe-se que a foto escolhida passa longe de ser a mais adequada para um projeto fixo, intransferível e imutável. Aparentemente a pose e ângulo da foto desvalorizou muito o belo sorriso da cantora, que, já que é de lei estar na arte da capa, poderia estar sorrindo para fazer o mínimo de alusão  com o contexto do título do CD.  

A fonte aparenta ser primitiva, e com uma simples e dura sombra projetada. Dispondo do pequeno título que se resume em uma palavra, poderiam ter ousado só um pouco na escolha da fonte, pois quanto menor o dizer, mais margem você tem para criar e resumir a sua ideia naquilo; O que parece não ter acontecido neste projeto. Para elogios eu precisaria ouvir o CD, mas o fato me favorece neste quesito, pois o intuito do site é analisar somente o projeto visual, com o mínimo possível de influência do repertório. (mesmo sabendo que a capa é criada sob o contexto e enredo do CD)

Obs.: O post não é criado para depredar, humilhar, denegrir ou causar polêmicas. A crítica é feita somente como comparação do que poderiam ter feito.

Então? Na sua opinião o caso é que o senso de inovação não está em alta nas produções da MK Music, você está satisfeito com os projetos e as pessoas não têm o que fazer ou é a garantia de sucesso automático que  pode ser responsável pelas capas que causam tantas criticas?

















2 comentários:

  1. Assino em baixo por tudo o que disse. Tenho certeza que para a MK, o quesito "marca do mercado" vale mais que uma arte feia na capa. O que não se sabe é se daqui algum tempo isso terá um peso maior, até no combate a pirataria. Pq um encarte ruim tende a não incentivar a compra do CD original.
    E outra, sabe aquela coisa de "EU fiz o encarte do CD da Aline Barros" ? Acho que tem um pouco de ego nisso, pra MK insistir em fazer estes troços horríveis.

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  2. É.... se a Aline Barros e a Fernanda Brum saírem da MK, vai derrubar a estrutura da gravadora... ela é um Elo nas mãos da MK imbatível...o que sustenta a gravadora em si. Acho que a permanência dela foge muito de um conceito de comodismo. Creio que a MK tenha apostado todas as fichas na carreira dela, lutou e caminhou junto para quebrar o preconceito incluindo a AB na mídia, PRINCIPALMENTE na queda dela justamente na época em que ela se rendeu a Xuxa virando a "capeta" do meio gospel/evangélico.

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